BAIRRO PAE-CARÁ VISTO DO ALTO - ITAPEMA/SP [FINAL DOS ANOS DE 1950].
Tendo como origem a Villa Pae-Cará, loteamento promovido pela Família Backheuser (aparentada da Família Proost de Souza), no início do século XX (1918), extendendo-se nos limites da Rua Henchi Matsumoto com a Rua Mato Grosso até a margem estuarina entre a Rua Castro Alves e a Av. Salgado Filho. Então consignado, "Pae-Cará velho".
Foi um dos primeiros empreendimentos imobiliários em solo itapemense. Vendas a cargo de Odil Proost de Souza. Lotes de 10 metros de frente por 50 metros de fundo, valor de 460$000 em 23 prestações mensais de 20$000.
Antes disso por volta de 1892, devido ao surto de Febre Amarela e Varíola que vitimou as localidades do entorno instalam um Lazarento para variolosos no Pae-Cará.
Seria montado numa instalação do Sítio Pae-Cará, em 1900, pelo empresário Hermano Backheuser, um Equipamento Beneficiador de Arroz conforme registrou o antigo jornal 'Cidade de Santos', no dia 28 de Julho de 1900:
NOTÍCIA JORNAL 'A TRIBUNA' SOBRE EMPRREENDIMENTO DE HERMANO BACKHEUSER NO PAE-CARÁ [ITAPEMA/SP] 1900.
O CIR - Clube Internacional de Regatas, com Sede Náutica na margem itapemense à época (entre 1906 e 1936), região da Vila dos Backheuser, era considerado o "Gigante do Pai-Cará".
Diz trecho de música cantada pelos seus sócios a pilheriar uns dos outros:
"Por remar em canoé
Deixou de ir ao Pae-Cará
Joaquim Amorim Netto
Vulgo gragoatá..."
Diz trecho de música cantada pelos seus sócios a pilheriar uns dos outros:
"Por remar em canoé
Deixou de ir ao Pae-Cará
Joaquim Amorim Netto
Vulgo gragoatá..."
SEDE NÁUTICA DO CIR - CLUBE INTERNACIONAL DE REGATAS REGIÃO DA ANTIGA VILLA PAE-CARÁ [ITAPEMA/SP].
Paicará (Pai Cará), do Tupi: Po - exprimindo superlativo e, Acuraá - "enseada alagadiça". Formando Poacuraá que se corrompeu e adulterou no correr dos séculos, passando por Poaicuraá e Poaicaraá - "várzea ou enseada extremamente alagadiça", como foi realmente nos primórdios sujeita ao alagamento das preamares, chuvas. Antes das dragagens e aterros. Os portugueses interpretavam a corruptela tupi ao modo Pae Cará - maneira como muita gente escreve. Significando o já dito, "enseada extensa", alusivo a ser uma várzea muito grande e rasa, cortada de mangues baixos, gamboas, que se alagam comumente nas marés altas, semelhando então uma vasta enseada.
Entre 1905 e 1950, o cultivo de Banana movimentava a economia do Litoral Paulista. Negócio implementado em ITAPEMA/SP pelas Famílias Backheuser e Proost de Souza, num extenso bananal abrangendo o 'Sítio Pai Cará'. Compreendia de um lado as margens estuarinas (Rua Santo Amaro), limites da "Rua das Torres" (Av. Itatinga) - atual Guilherme Guinle, Rua Tambaú, beirando o Rio Acaraú até a divisa do Bairro Monteiro da Cruz ("fundão do Pae Cará" e Rua David dos S. Carrera). Área que depois comporia a totalidade do Bairro homônimo no coração do Distrito.
Cercado por estar numa ilha com áreas facilmente transbordáveis (mangues, gamboas, ligadas ao Canal de Bertioga e de outro o estuário do Porto) a várzea do Paicará era menos aproveitada até que os agricultores bananeiros realizaram o seu enxugo em parte, drenando as terras por meio de grandes e fundas valas, seja represando em lagoas ou talhões para escoamento.
Rememora a lírica poética de Lydio Martins Corrêa, Poeta itapemense:
"Do Pai-Cará sempre guardei lembrança,
Os Backeuser, o velho Odil também,
Reminiscências, tempo de criança,
Barca a vapor , locomotiva, trem..."
Em vista do desenvolvimento das atividades econômicas (Industrial, Portuária e Turística) na Baixada Paulista a partir da década de 1950, o notável crescimento de ITAPEMA/SP deveu-se ao preço acessível dos terrenos, aumento das invasões de antigos bananais, sua localização defronte a Zona Portuária e serviços regulares de comunicação com o entorno. Possibilitando à massa trabalhadora permanecer e empregar-se no mercado de trabalho.
O fenômeno da ocupação desordenada intensificou-se no ano de 1956 por ocasião do desabamento de morros santistas. Temporais nos primeiros dias de Março, que duraram cerca de 8 horas com violentas enxurradas atingem o Morro do Marapé, Do Castelo, Saboó, Nova Cintra, São Bento e Itararé. As famílias atingidas transferem-se maciçamente para o Pae Cará. Constituindo como outros ajuntamentos desta natureza "foco de tensão social onde se atropelam problemas sociais, educacionais, sanitários e, sobretudo, econômicos."
Menciona o estudo do geógrafo Luiz Melo Rodrigues, no Livro 'A Baixada Santista, Aspectos geográficos' (Vol. III), de 1964:
"(...)Centenas de famílias, umas atingidas pela catástrofe, outras por medida de segurança determinada pelas autoridades, abandonaram os morros onde viviam, transferido-se para o "Sítio Pai Cará", em Vicente de Carvalho [Itapema], ali instalando suas moradias, devido à impossibilidade de fixarem residência em outro ponto qualquer da Ilha. A invasão do "Sítio Pai Cará", que há tempos se processava lentamente, atingiu proporções extraordinárias, após os desmoronamentos de Santos, dando origem a sérios problemas. Tratava-se de invasão em massa de uma propriedade privada e o número de famílias e pessoas que seriam atingidas caso a região fosse desocupada compulsóriamente, importaria numa verdadeira calamidade pública."
O geógrafo da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Melo Rodrigues descreve assim sua impressão extraída da pesquisa de campo realizada no Bairro Pae Cará, pelo início dos anos de 1960:
"(...)é o Sítio Pai Cará, ampla área de invasão desordenada recente, onde a urbanização foi apenas timidamente iniciada. O casario do Pai Cará espalha-se caóticamente na gleba ocupada com afoito e indisciplina. São casas de madeira, assentadas sôbre estacas, de modo a ficarem a salvo da umidade do sítio, enegrecidas pelo tempo por falta de caiação. As que se acham mais próximas à Avenida Santos Dumont, ao longo da Linha das Tôrres e nas poucas ruas abertas, são habitações razoáveis e arrumadas na estrutura urbana projetada. O mau aspecto das urbanizações e o desarranjo de sua repartição agrava-se à medida que se avança para o interior do bairro; ali os casebres e barracos são construídos com sobras de madeira e fôlhas de tambores usados, distribuídos anàrquicamente no antigo bananal.
As ruas, e são poucas as que estão abertas e com o casario alinhado, possuem leito encharcado e apenas carroçável em certas épocas do ano. Fundas e largas valas de drenagem cortam e recortam ruas e quarteirões, não raras vêzes passando ao lado das casas. A iluminação pública é mínima e reduzida a rêde de água, compensada por bicas públicas de certa em certa distância, o que acaba por gendrar uma variedade de processos de transporte de água. A côr escura das casas, o mau estado das ruas e a presença das valas de drenagem dão um aspecto triste e feio ao Pai Cará, o mais denso e pobre bairro de Vicente de Carvalho. Pelo aspecto promíscuo, desconfortável e anti-higiênico das habitações, bem como pelo estoque humano que as ocupam, o Pai Cará tem algo de semelhante às "favelas" de beira Tietê, na cidade de São Paulo, aos "alagados" de Salvador, às "malocas" de Pôrto Alegre e, ainda, aos "mocambos" do Recife. Constitui como suas similares, foco de tensão social..."
O Pae Cará veio a sofrer uma invasão maciça, dando ênfase desmedida ao fenômeno em andamento, pois caiçaras e nordestinos que buscavam trabalho nas crescentes Empresas que exercem atividades na Baixada Paulista, já haviam iniciado a invasão da área. A ocupação não parou após a acomodação das vítimas dos deslizamentos dos morros santistas. Continuou no mesmo ritmo a invasão do Pae Cará, levas sucessivas de um operariado sem qualificação, atraídas pela empregabilidade que a Baixada Paulista oferece, agregaram-se à gleba improdutiva.
Como o problema, nas proporções alcançadas fugisse à alçada Municipal, o Governo do Estado de São Paulo interferiu no caso. Numa medida preliminar, e visando ao atendimento social da comunidade, o Governo através da Fazenda do Estado, pelo Decreto Nº 37 265 (33 265), de 29 de Julho de 1958, declarou de Utilidade Pública, a fim de ser desapropriada uma gleba de 2. 235.479 metros quadrados. Parte integrante do denominado "Sítio Pai Cará", extensa várzea pertencente ao 'Condomínio Pai Cará, Sociedade Civil', propriedade da Família Backheuser, que se encontrava abandonada após a decadência de antigos bananais outrora florescentes. O decreto expropriatório inclui também a grande zona de invasão consumada.
"(...)a penetração no Pai Cará atingia proporções jamais vistas. A possibilidade de adquirir um lote de terreno com excepcionais condições de preço e financiamento, e ainda, as notícias correntes de urbanização da área, acelera a ocupação da gleba. De vários pontos do Estado e do país, especialmente do Nordeste semi-árido, afluíram invasores, quase sempre atendendo ao chamamento de parentes e amigos, anteriormente instalados na região invadida."
VISTA AÉREA DE ITAPEMA/SP ONDE NOTA-SE A GRADATIVA OCUPAÇÃO DO BAIRRO PAE-CARÁ [1950].
Entre 1905 e 1950, o cultivo de Banana movimentava a economia do Litoral Paulista. Negócio implementado em ITAPEMA/SP pelas Famílias Backheuser e Proost de Souza, num extenso bananal abrangendo o 'Sítio Pai Cará'. Compreendia de um lado as margens estuarinas (Rua Santo Amaro), limites da "Rua das Torres" (Av. Itatinga) - atual Guilherme Guinle, Rua Tambaú, beirando o Rio Acaraú até a divisa do Bairro Monteiro da Cruz ("fundão do Pae Cará" e Rua David dos S. Carrera). Área que depois comporia a totalidade do Bairro homônimo no coração do Distrito.
Cercado por estar numa ilha com áreas facilmente transbordáveis (mangues, gamboas, ligadas ao Canal de Bertioga e de outro o estuário do Porto) a várzea do Paicará era menos aproveitada até que os agricultores bananeiros realizaram o seu enxugo em parte, drenando as terras por meio de grandes e fundas valas, seja represando em lagoas ou talhões para escoamento.
Rememora a lírica poética de Lydio Martins Corrêa, Poeta itapemense:
"Do Pai-Cará sempre guardei lembrança,
Os Backeuser, o velho Odil também,
Reminiscências, tempo de criança,
Barca a vapor , locomotiva, trem..."
VISTA AÉREA COM A OCUPAÇÃO DEFINITIVA DO BAIRRO PAE-CARÁ [ITAPEMA/SP] DÉCADA DE 1960.
Em vista do desenvolvimento das atividades econômicas (Industrial, Portuária e Turística) na Baixada Paulista a partir da década de 1950, o notável crescimento de ITAPEMA/SP deveu-se ao preço acessível dos terrenos, aumento das invasões de antigos bananais, sua localização defronte a Zona Portuária e serviços regulares de comunicação com o entorno. Possibilitando à massa trabalhadora permanecer e empregar-se no mercado de trabalho.
O fenômeno da ocupação desordenada intensificou-se no ano de 1956 por ocasião do desabamento de morros santistas. Temporais nos primeiros dias de Março, que duraram cerca de 8 horas com violentas enxurradas atingem o Morro do Marapé, Do Castelo, Saboó, Nova Cintra, São Bento e Itararé. As famílias atingidas transferem-se maciçamente para o Pae Cará. Constituindo como outros ajuntamentos desta natureza "foco de tensão social onde se atropelam problemas sociais, educacionais, sanitários e, sobretudo, econômicos."
RUA TAMBAÚ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1958.
Menciona o estudo do geógrafo Luiz Melo Rodrigues, no Livro 'A Baixada Santista, Aspectos geográficos' (Vol. III), de 1964:
"(...)Centenas de famílias, umas atingidas pela catástrofe, outras por medida de segurança determinada pelas autoridades, abandonaram os morros onde viviam, transferido-se para o "Sítio Pai Cará", em Vicente de Carvalho [Itapema], ali instalando suas moradias, devido à impossibilidade de fixarem residência em outro ponto qualquer da Ilha. A invasão do "Sítio Pai Cará", que há tempos se processava lentamente, atingiu proporções extraordinárias, após os desmoronamentos de Santos, dando origem a sérios problemas. Tratava-se de invasão em massa de uma propriedade privada e o número de famílias e pessoas que seriam atingidas caso a região fosse desocupada compulsóriamente, importaria numa verdadeira calamidade pública."
VISTA GERAL DE RUA NO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] DÉCADA DE 1960.
O geógrafo da Universidade de São Paulo (USP), Luiz Melo Rodrigues descreve assim sua impressão extraída da pesquisa de campo realizada no Bairro Pae Cará, pelo início dos anos de 1960:
"(...)é o Sítio Pai Cará, ampla área de invasão desordenada recente, onde a urbanização foi apenas timidamente iniciada. O casario do Pai Cará espalha-se caóticamente na gleba ocupada com afoito e indisciplina. São casas de madeira, assentadas sôbre estacas, de modo a ficarem a salvo da umidade do sítio, enegrecidas pelo tempo por falta de caiação. As que se acham mais próximas à Avenida Santos Dumont, ao longo da Linha das Tôrres e nas poucas ruas abertas, são habitações razoáveis e arrumadas na estrutura urbana projetada. O mau aspecto das urbanizações e o desarranjo de sua repartição agrava-se à medida que se avança para o interior do bairro; ali os casebres e barracos são construídos com sobras de madeira e fôlhas de tambores usados, distribuídos anàrquicamente no antigo bananal.
As ruas, e são poucas as que estão abertas e com o casario alinhado, possuem leito encharcado e apenas carroçável em certas épocas do ano. Fundas e largas valas de drenagem cortam e recortam ruas e quarteirões, não raras vêzes passando ao lado das casas. A iluminação pública é mínima e reduzida a rêde de água, compensada por bicas públicas de certa em certa distância, o que acaba por gendrar uma variedade de processos de transporte de água. A côr escura das casas, o mau estado das ruas e a presença das valas de drenagem dão um aspecto triste e feio ao Pai Cará, o mais denso e pobre bairro de Vicente de Carvalho. Pelo aspecto promíscuo, desconfortável e anti-higiênico das habitações, bem como pelo estoque humano que as ocupam, o Pai Cará tem algo de semelhante às "favelas" de beira Tietê, na cidade de São Paulo, aos "alagados" de Salvador, às "malocas" de Pôrto Alegre e, ainda, aos "mocambos" do Recife. Constitui como suas similares, foco de tensão social..."
RUA DO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ONDE SE NOTA PEQUENAS PONTES SOBRE AS VALAS DE DRAGAGEM - INÍCIO DOS ANOS DE 1960.
O Pae Cará veio a sofrer uma invasão maciça, dando ênfase desmedida ao fenômeno em andamento, pois caiçaras e nordestinos que buscavam trabalho nas crescentes Empresas que exercem atividades na Baixada Paulista, já haviam iniciado a invasão da área. A ocupação não parou após a acomodação das vítimas dos deslizamentos dos morros santistas. Continuou no mesmo ritmo a invasão do Pae Cará, levas sucessivas de um operariado sem qualificação, atraídas pela empregabilidade que a Baixada Paulista oferece, agregaram-se à gleba improdutiva.
Como o problema, nas proporções alcançadas fugisse à alçada Municipal, o Governo do Estado de São Paulo interferiu no caso. Numa medida preliminar, e visando ao atendimento social da comunidade, o Governo através da Fazenda do Estado, pelo Decreto Nº 37 265 (33 265), de 29 de Julho de 1958, declarou de Utilidade Pública, a fim de ser desapropriada uma gleba de 2. 235.479 metros quadrados. Parte integrante do denominado "Sítio Pai Cará", extensa várzea pertencente ao 'Condomínio Pai Cará, Sociedade Civil', propriedade da Família Backheuser, que se encontrava abandonada após a decadência de antigos bananais outrora florescentes. O decreto expropriatório inclui também a grande zona de invasão consumada.
"(...)a penetração no Pai Cará atingia proporções jamais vistas. A possibilidade de adquirir um lote de terreno com excepcionais condições de preço e financiamento, e ainda, as notícias correntes de urbanização da área, acelera a ocupação da gleba. De vários pontos do Estado e do país, especialmente do Nordeste semi-árido, afluíram invasores, quase sempre atendendo ao chamamento de parentes e amigos, anteriormente instalados na região invadida."
CHALÉS DE RÚSTICO TAPAMENTO DE FORRÃO ALINHADOS AO LONGO DA RUA COM CERCAS DE RIPAS SEPARANDO QUINTAIS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] DÉCADA DE 1960.
Analisa o geógrafo Luiz Melo Rodrigues, no capítulo referente a ITAPEMA/SP:
"(...)A iniciativa governamental da desapropriação obstante seu alto alcance no interêsse público, contribuiu para agravar o problema social existente. Mesmo antes que outras medidas viessem complementar a ação governamental, a invasão, norma constante no processo de conquista do espaço urbano de Vicente de Carvalho, atingiu índices nunca antes verificados, já que a intervenção do Estado constituía possibilidade maior, de legalização da posse da terra. Há informações seguras de que se verificou um verdadeiro movimento migratório do Nordeste do país para a gleba em fase de desapropriação, entre os anos de 1958 e 1960, datas que separam a declaração de utilidade pública e a atribuição, ao Intituto de Previdência, da administração da gleba."
"(...)O Govêrno do Estado, não obstante a ação expropriatória estivesse em andamento, manteve-se ausente da questão durante dois anos. Sômente em 1960, após ser considerada de natureza urgente a desapropriação, o Estado passou a atuar efetivamente no Pai Cará, atribuindo ao Instituto de Previdência do Estado de são Paulo [I.P.E.S.P.], pelo Decreto Nº 37 468, de 4 de Novembro de 1960, a administração da gleba em fase de desapropriação."
"(...)A atribuição da Administração da gleba do Pai Cará ao I.P.E.S.P., baseou-se na convicção de que aquêle órgão estatal, por sua estrutura autárquica e natureza específica de suas atividades, achava-se habilitado e capacitado para desempenhar a tarefa. De fato, o I.P.E.S.P. é um dos poucos organismos da administração pública aparelhado e autorizado a executar empreendimentos imobiliários e a promover financiamentos, conforme preconizava o Decreto Nº 37 468. De acôrdo com a letra e o espírito daquêle decreto, ao I.P.E.S.P. competia "normalizar a permanência dos atuais ocupantes, bem como evitar a invasão por terceiros e, ainda, manter a ordem, a disciplina e as condições mínimas exigidas pela habitação em comum", acrescentando mais adiante a obrigação "de traçar planos de urbanização, saneamento e melhoramentos públicos e, bem assim, do loteamento e venda a prestações, mediante financiamento, dos atuais ocupantes das respectivas áreas."
"(...)O I.P.E.S.P., depois da assinatura do convênio com a Secretaria da Fazenda do Estado, começou a gerir os destinos do Pai Cará. O executor das atribuições conferidas ao I.P.E.S.P., para o cabal desempenho das funções de administrador, urbanista, sanitarista e mantenedor da ordem e disciplina internas, procurou aglutinar todos os órgãos das administrações Federal, Estadual e Municipal, apelou para a colaboração das emprêsas privadas e serviços públicos e, o que lhe pareceu mais importante, angariou a simpatia e a confiança dos moradores, aquêles que seriam os maiores beneficiados pelas obras programadas mas, também, os que precisariam aceitar e abdicar, com verdadeiro espírito coletivo e exata consciência, de direitos e deveres."
"(...)A população do bairro, passada a fase em que se alternavam sentimentos antagônicos de esperança e descrédito, ao inteirar-se do esquema dos trabalhos programados, passou a prestar, com entusiasmo e determinação, valiosa ajuda, não obstante existirem alguns focos de descontentes..."
"(...)A primeira medida do programa elaborado consistiu no esfôrço de conter o aumento da área invadida. Obtida a contenção do crescimento, de maneira satisfatória e eficaz (o que foi conseguido pelo entrosamento com as autoridades e. sobretudo, pela colaboração da concessionária da distribuição de energia elétrica, que não executou ligações domiciliares, nem permitiu a extensão da rêde sem ordem expressa da administração da gleba), o I.P.E.S.P. começou a trabalhar para resolver os múltiplos problemas locais, quase todos decorrentes do sistema indisciplinado e tradicional da expansão do sítio urbano."
"(...)O programa geral do I.P.E.S.P. era despretensioso, prático e econômico. Corresponde exatamente ao mínimo contido no próprio decreto que lhe atribui a administração do "Pai Cará". Visava em síntese, dar ao bairro uma certa estrutura e dotá-lo do mínimo de equipamentos urbanos, procurando prescrutar e atender as preferências individuais, desde que não colidissem com os princípios gerais estabelecidos para a comunidade."
"(...)A invasão violenta e compacta havia preferido o trecho entre a Avenida Santos Dumont e o estuário de Santos. Tal fato, que fêz surgir neste ponto de eleição dos invasores um foco de tensão demográfica e social, facilitou o arranjo das coisas, pois havia área livre para principiar a acomodação, lenta e disciplinada, daquela massa humana. A dificuldade maior consistia em convencer parte dos ocupantes a aceitar a remoção de seus barracos, sem perda de direitos, para a zona livre. O esclarecimento dos moradores e a localização, como centro de interêsse, de obras essenciais na parte menos ocupada, foi a solução encontrada para o problema. Assim, o Grupo Escolar [Escola Walter Scheppis] e a Unidade Sanitária [Posto de Saúde - Av. São João] foram construídos do outro lado da gleba, ou seja, aquêle que estava praticamente vazio. A proximidade da escola para o filho e dos serviços de assistência médica para tôda a família, além da natural valorização da propriedade, foram argumentos decisivos para convencer os invasores a colaborarem com as transferências. A saída de muitas famílias da área super-ocupada possibilitou a distribuição de lotes uniformes a todos e a abertura de ruas, dentro do plano adotado."
Quanto a urbanização, ou melhor, ao traçado das ruas e logradouros públicos, medida preliminar indispensável à promoção do loteamento, talvez premido pelo tempo e volume dos casos carentes de solução imediata, o I.P.E.S.P. procura seguir em parte, adaptando o Projeto elaborado pelo urbanista Prestes Maia, contido na obra 'Plano Regional de Santos', de 1950.
Sendo iniciada a abertura de ruas e demarcação de lotes. A rua depois de aberta, recebia os dois melhoramentos básicos: luz e água. Em seguida procedia-se a destinação dos lotes e era dada a autorização para construção ou transferência da casa, no alinhamento previsto e dentro das normas fixadas.
"(...)Os serviços de arruamento, remoção de habitações e extensão da rêde provisória de eletricidade, que custariam elevada soma ao Instituto, foram realizados com pouco dinheiro, pois os trabalhos contaram com o auxílio dos próprios moradores agrupados em mutirão nos fins-de-semana e dias feriados. Com êsse expediente, abriram cêrca de 15 Km de ruas, removeram umas 200 casas e estenderam alguns milhares de metros de fios elétricos, sem grandes despesas para o I.P.E.S.P."
"(...)No tocante ao saneamento quase nada se fêz. o projeto Prestes Maia prevê a execução de um canal de drenagem com dupla declividade, a partir da Avenida Santos Dumont: uma para o Rio Acaraú e outra para o estuário. O Rio Acaraú não se configura com uma verdadeira corrente fluvial, mas sim como uma faixa d'água represada pela maré. Nestas condições, para rasgamento do canal de drenagem será necessário sua retificação e dragagem, o que não foi executado devido ao alto custo e implicações da obra. Assim, o "Pai Cará" continua privado de aparelhamento para a vazão das águas, principal elemento para o saneamento da várzea. Enquanto esperam por obras definitivas e decisivas, os moradores abrem extensas e profundas valas ao longo das ruas; tais valas, com águas estagnadas e fétidas, são os pontos preferidos para brinquedos das crianças, o que representa enorme perigo coletivo. Além de focos permanentes de transmissão de moléstias intestinais, provocam constantes acidentes (inclusive de afogamento de crianças), sem realizar o mínimo da drenagem necessária. A precariedade do esgotamento das águas tornas as ruas intransitáveis no período das chuvas, que é bastante longo no litoral."
"(...) Do ponto de vista jurídico, nenhuma garantia foi dada aos moradores, bastando acentuar que não receberam documento nem de propriedade, nem de posse, apenas acham-se acomodados num local provavelmente próprio, com configuração de ocupação definitiva. Sabem, contudo, que terão de comprar, de contratar, de aceitar regras e normas de uso e financiamento de praxe do Instituto. Convém assinalar que ainda não foi feita a acomodação total dos invasores. Mudanças políticas e instabilidades de propósitos, que se refletem no ritmo das atividades, agravam o problema e retardam o andamento dos trabalhos."
A ausência de planificação elaborada a curto e longo prazo, a falta de verbas para promover serviços essenciais ou prosseguir os trabalhos em andamento atrasam as melhorias urbanas no Bairro.
"(...)Nem mesmo havia entendimentos claros e coordenação perfeita entre o Govêrno do Estado, a Presidência do I.P.E.S.P. e a Administração da gleba. Por isso, constitui regra geral da atuação oficial no "Pai Cará" a falta de segurança de propósitos, de determinação de objetivos e de permanência e continuidade dos trabalhos. As obras atacadas, via de regra, buscavam soluções imediatas e isoladas, para solucionar problemas complexos e gerais. As questões locais, sem nenhuma vinculação com a região, foram tratadas com maior ou menor interêsse, de acôrdo com as conjunturas políticas do momento. Em vésperas de eleições, com o intuito de somar o grande eleitorado de Vicente de Carvalho, as obras foram atacadas em ritmo acelerado, visando beneficiar os candidatos da área situacionista." - Avalia o geógrafo da USP, Luiz Melo Rodrigues, sobre o importante estudo feito em ITAPEMA/SP, no início dos anos de 1960, concluindo o capítulo referente ao nosso Distrito.
A história do alastramento do Bairro Pae Cará demonstra bem a condição a que tem sido relegada ITAPEMA/SP, por parte das Autoridades Públicas. Sempre marginal e à mercê das decisões, submetida às vontades alheias, quanto a sua destinação enquanto parte integrante do Estado Paulista. Essa sim, prática histórica para com Itapema. Desde a instalação da Base Aérea, o nosso papel no Projeto Regional de Prestes Maia e a passagem da Ferrovia da R.F.F.S.A., atendendo ao Porto na margem esquerda.
Denota-se a inoperância conveniente, contumaz da Sede Balneária (a famigerada "Pérola do Atlântico"), de frente para o Oceano, de costas para a cidade. Transferindo a terceiros suas obrigações de município, sequer planejando a indicar as necessidades urbanas, de mais equipamentos públicos (hospitalar, cultural, esportivo, dentre outros) até hoje faltantes no Distrito. A despender poucos esforços a bem cuidar da zeladoria, mal preocupando-se com o caráter isolado, imediatista e de qualidade das obras de urbanidade. Interessada apenas que a área então rural tomasse a condição urbana, embora sem os mínimos implementos, pois arrecadaria mais impostos.
Se há somente compulsórias benfeitorias é porque certamente não há propósitos para ITAPEMA/SP, nem determinação de objetivos, despersonalizada de identidade ao ser suburbanizada pelo desleixo e incapacidade da Sede Administrativa. Onde sua gente encontra poucas perspectivas de colocação dentro da sociedade.
Serve o Pae Cará, como exemplo. O tratamento dado aos seus problemas sociais prementes e a utilização política das dificuldades do povo. Assim, seus destinos foram conduzidos ainda pelas administrações da CAIC (Companhia Agrícola, Imobiliária e Colonizadora), depois passando à SUDELPA - Superintendência de Desenvolvimento do Litoral Paulista.
Por conta duma morosa atitude para com as necessidades de ITAPEMA/SP, justificada pela Prefeitura Municipal na falta de verbas públicas suficientes, tão pouca eficiência do cofre público dispor de rendas próprias. Quando a cada ano cresce o Orçamento Municipal em arrecadação de impostos.
Não sem muitas reivindicações dos seus moradores, seja através da Sociedade de Melhoramentos do Bairro Pae Cará ou iniciativa de outros cidadãos, carente de benfeitorias básicas, quase sempre desarticuladas das ações de urbanidade, recebeu alguns equipamentos públicos: Escolas, Posto de Saúde, Pronto-Socorro, Ambulatório, Delegacia, Centro Comunitário. Sujeitos às intempestivas mudanças de gestão dos Administradores Públicos, modificando sistematicamente sua destinação, a prejudicar o atendimento daquela população.
Outras atividades do setor público relacionadas a expedição de documentos e afins (Cartório Eleitoral - Zona 310, Fórum de Vicente de Carvalho, Cartório de Registro Civil/Anexo e Tabelionato) também instalaram-se no bairro.
EQUIPAMENTO PÚBLICO QUE SERVIU COMO POSTO (CENTRO) DE SAÚDE * PRONTO-SOCORRO * HOSPITAL * MATERNIDADE - [BAIRRO PAE CARÁ/2008] RELESMENTE ENTREGUE A SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO RESTRITO A ESPECIALIDADE INFECTOLOGIA.
PARTICIPANTES REUNIÃO SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 1970.
Todavia, mediante a consolidação da urbanização e aparelhamento público, o Pae Cará passou a ter um aspecto melhor, mais saneado, acessível a circulação do trânsito, com expansão das Linhas de ônibus, Pontos de Táxis, proximidade dos Serviços Públicos, aproveitamento dos logradouros (praças, quadras esportivas, "ilhas de convivência"), transformação do modesto casario para casas em alvenaria, sobrados, pequenos prédios, conjunto habitacional (COHAB), a proporcionar maior comodidade às pessoas. Caracterizando ao Distrito conformação de verdadeira cidade.
A mudança da Feira de Domingo, de certa maneira desarticulou o comércio agregado à Feira na Rua Joana de Menezes, como barracas de comidas típicas, barracas de carnes, peixes, aves, barracas de utensílios domésticos e vestuário. Esta transferência fez decair todo um comércio entorno da Feira dominical e da própria Rua, prejudicando a micro-economia local que tinha então a atividade aquecida nesse dia (bares, lanchonetes, padarias, mercados etc), quando a atual Avenida utilizada para a Feira de Domingo já possui alto comércio.
As vias públicas mais importantes são: Av. Santos Dumont (outrora percurso das Marias-fumaças, Bondes elétricos) e Av. Oswaldo Cruz, antes chamada Avenida "B" (pavimentação concluída em Setembro de 1980), que cortam paralelamente o Bairro Pae Cará. A primeira ligando o Distrito à Sede Balneária, bem como a outros bairros itapemenses. Já a segunda interligada as vias de entrada da cidade. Além do fluxo constante de veículos e pedestres, ambas mantêm ativo comércio ao longo dos seus trajetos.
Com a expansão do Pae Cará tornou-se este um dos maiores e populoso bairro de ITAPEMA/SP, sendo um dos seus mais antigos. Ao decorrer das décadas as famílias residentes aumentaram de tamanho, assim como outros continuaram achegando-se para morar aqui, muitos apoiados por parentes então fixados. Seja do Nordeste, interior de são Paulo, ou demais estados brasileiros, também atraídos pelas oportunidades de trabalho na cidade e região da Baixada Paulista, estabelecer comércio, em busca de realização pessoal.
Pelo Censo do IBGE, no ano de 2010, o bairro itapemense Pae Cará contava com 26. 054 moradores.
"(...)A população do bairro, passada a fase em que se alternavam sentimentos antagônicos de esperança e descrédito, ao inteirar-se do esquema dos trabalhos programados, passou a prestar, com entusiasmo e determinação, valiosa ajuda, não obstante existirem alguns focos de descontentes..."
"(...)A primeira medida do programa elaborado consistiu no esfôrço de conter o aumento da área invadida. Obtida a contenção do crescimento, de maneira satisfatória e eficaz (o que foi conseguido pelo entrosamento com as autoridades e. sobretudo, pela colaboração da concessionária da distribuição de energia elétrica, que não executou ligações domiciliares, nem permitiu a extensão da rêde sem ordem expressa da administração da gleba), o I.P.E.S.P. começou a trabalhar para resolver os múltiplos problemas locais, quase todos decorrentes do sistema indisciplinado e tradicional da expansão do sítio urbano."
QUINTAL NO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] DÉCADA DE 1960.
"(...)O programa geral do I.P.E.S.P. era despretensioso, prático e econômico. Corresponde exatamente ao mínimo contido no próprio decreto que lhe atribui a administração do "Pai Cará". Visava em síntese, dar ao bairro uma certa estrutura e dotá-lo do mínimo de equipamentos urbanos, procurando prescrutar e atender as preferências individuais, desde que não colidissem com os princípios gerais estabelecidos para a comunidade."
"(...)A invasão violenta e compacta havia preferido o trecho entre a Avenida Santos Dumont e o estuário de Santos. Tal fato, que fêz surgir neste ponto de eleição dos invasores um foco de tensão demográfica e social, facilitou o arranjo das coisas, pois havia área livre para principiar a acomodação, lenta e disciplinada, daquela massa humana. A dificuldade maior consistia em convencer parte dos ocupantes a aceitar a remoção de seus barracos, sem perda de direitos, para a zona livre. O esclarecimento dos moradores e a localização, como centro de interêsse, de obras essenciais na parte menos ocupada, foi a solução encontrada para o problema. Assim, o Grupo Escolar [Escola Walter Scheppis] e a Unidade Sanitária [Posto de Saúde - Av. São João] foram construídos do outro lado da gleba, ou seja, aquêle que estava praticamente vazio. A proximidade da escola para o filho e dos serviços de assistência médica para tôda a família, além da natural valorização da propriedade, foram argumentos decisivos para convencer os invasores a colaborarem com as transferências. A saída de muitas famílias da área super-ocupada possibilitou a distribuição de lotes uniformes a todos e a abertura de ruas, dentro do plano adotado."
Quanto a urbanização, ou melhor, ao traçado das ruas e logradouros públicos, medida preliminar indispensável à promoção do loteamento, talvez premido pelo tempo e volume dos casos carentes de solução imediata, o I.P.E.S.P. procura seguir em parte, adaptando o Projeto elaborado pelo urbanista Prestes Maia, contido na obra 'Plano Regional de Santos', de 1950.
Sendo iniciada a abertura de ruas e demarcação de lotes. A rua depois de aberta, recebia os dois melhoramentos básicos: luz e água. Em seguida procedia-se a destinação dos lotes e era dada a autorização para construção ou transferência da casa, no alinhamento previsto e dentro das normas fixadas.
CONSTRUÇÃO DA ESCOLA 'WALTER SCHEPPIS' - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] INÍCIO DE 1960.
ALUNOS ESCOLA 'WALTER SCHEPPIS' - ONDE NOTA-SE AS MORADIAS NAS IMEDIAÇÕES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] DÉCADA DE 1960.
"(...)Os serviços de arruamento, remoção de habitações e extensão da rêde provisória de eletricidade, que custariam elevada soma ao Instituto, foram realizados com pouco dinheiro, pois os trabalhos contaram com o auxílio dos próprios moradores agrupados em mutirão nos fins-de-semana e dias feriados. Com êsse expediente, abriram cêrca de 15 Km de ruas, removeram umas 200 casas e estenderam alguns milhares de metros de fios elétricos, sem grandes despesas para o I.P.E.S.P."
"(...)No tocante ao saneamento quase nada se fêz. o projeto Prestes Maia prevê a execução de um canal de drenagem com dupla declividade, a partir da Avenida Santos Dumont: uma para o Rio Acaraú e outra para o estuário. O Rio Acaraú não se configura com uma verdadeira corrente fluvial, mas sim como uma faixa d'água represada pela maré. Nestas condições, para rasgamento do canal de drenagem será necessário sua retificação e dragagem, o que não foi executado devido ao alto custo e implicações da obra. Assim, o "Pai Cará" continua privado de aparelhamento para a vazão das águas, principal elemento para o saneamento da várzea. Enquanto esperam por obras definitivas e decisivas, os moradores abrem extensas e profundas valas ao longo das ruas; tais valas, com águas estagnadas e fétidas, são os pontos preferidos para brinquedos das crianças, o que representa enorme perigo coletivo. Além de focos permanentes de transmissão de moléstias intestinais, provocam constantes acidentes (inclusive de afogamento de crianças), sem realizar o mínimo da drenagem necessária. A precariedade do esgotamento das águas tornas as ruas intransitáveis no período das chuvas, que é bastante longo no litoral."
FILHOS DE ITAPEMENSES ROLAM PIPA D'ÁGUA POR RUA DO BAIRRO PAE CARÁ - ITAPEMA/SP [DÉCADA DE 1960].
A ausência de planificação elaborada a curto e longo prazo, a falta de verbas para promover serviços essenciais ou prosseguir os trabalhos em andamento atrasam as melhorias urbanas no Bairro.
"(...)Nem mesmo havia entendimentos claros e coordenação perfeita entre o Govêrno do Estado, a Presidência do I.P.E.S.P. e a Administração da gleba. Por isso, constitui regra geral da atuação oficial no "Pai Cará" a falta de segurança de propósitos, de determinação de objetivos e de permanência e continuidade dos trabalhos. As obras atacadas, via de regra, buscavam soluções imediatas e isoladas, para solucionar problemas complexos e gerais. As questões locais, sem nenhuma vinculação com a região, foram tratadas com maior ou menor interêsse, de acôrdo com as conjunturas políticas do momento. Em vésperas de eleições, com o intuito de somar o grande eleitorado de Vicente de Carvalho, as obras foram atacadas em ritmo acelerado, visando beneficiar os candidatos da área situacionista." - Avalia o geógrafo da USP, Luiz Melo Rodrigues, sobre o importante estudo feito em ITAPEMA/SP, no início dos anos de 1960, concluindo o capítulo referente ao nosso Distrito.
PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DE MORADIA NO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] EMITIDO PELA CAIC.
A história do alastramento do Bairro Pae Cará demonstra bem a condição a que tem sido relegada ITAPEMA/SP, por parte das Autoridades Públicas. Sempre marginal e à mercê das decisões, submetida às vontades alheias, quanto a sua destinação enquanto parte integrante do Estado Paulista. Essa sim, prática histórica para com Itapema. Desde a instalação da Base Aérea, o nosso papel no Projeto Regional de Prestes Maia e a passagem da Ferrovia da R.F.F.S.A., atendendo ao Porto na margem esquerda.
Denota-se a inoperância conveniente, contumaz da Sede Balneária (a famigerada "Pérola do Atlântico"), de frente para o Oceano, de costas para a cidade. Transferindo a terceiros suas obrigações de município, sequer planejando a indicar as necessidades urbanas, de mais equipamentos públicos (hospitalar, cultural, esportivo, dentre outros) até hoje faltantes no Distrito. A despender poucos esforços a bem cuidar da zeladoria, mal preocupando-se com o caráter isolado, imediatista e de qualidade das obras de urbanidade. Interessada apenas que a área então rural tomasse a condição urbana, embora sem os mínimos implementos, pois arrecadaria mais impostos.
Se há somente compulsórias benfeitorias é porque certamente não há propósitos para ITAPEMA/SP, nem determinação de objetivos, despersonalizada de identidade ao ser suburbanizada pelo desleixo e incapacidade da Sede Administrativa. Onde sua gente encontra poucas perspectivas de colocação dentro da sociedade.
Serve o Pae Cará, como exemplo. O tratamento dado aos seus problemas sociais prementes e a utilização política das dificuldades do povo. Assim, seus destinos foram conduzidos ainda pelas administrações da CAIC (Companhia Agrícola, Imobiliária e Colonizadora), depois passando à SUDELPA - Superintendência de Desenvolvimento do Litoral Paulista.
MORADIA PREPARADA PARA REMANEJAMENTO NO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ASSENTAMENTO DE CHALÉ SOBRE PILARES CONTRA A UMIDADE DO TERRENO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CHALÉ RUA SÃO PEDRO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1970.
ANTIGO CASARIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
Passaram-se pelo menos duas décadas e meia, ou mais até que o Bairro Pae Cará ganhasse ampla pavimentação de suas vias, ruas (ainda bastante precárias), minorando a lama nos dias chuvosos, os constantes atolamentos de veículos e transtorno aos transeuntes. Tivesse instalada razoável Iluminação Pública. Saneamento Básico, eliminando primeiro suas conhecidas valas a beirar os quintais. E regular Coleta de Lixo, dando fim aos inúmeros amontoados de dejetos em determinadas esquinas.CHALÉ RUA SÃO PEDRO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1970.
ANTIGO CASARIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
Por conta duma morosa atitude para com as necessidades de ITAPEMA/SP, justificada pela Prefeitura Municipal na falta de verbas públicas suficientes, tão pouca eficiência do cofre público dispor de rendas próprias. Quando a cada ano cresce o Orçamento Municipal em arrecadação de impostos.
MENINAS RUA SANTA TEREZINHA [DÉCADA 1970] - ONDE NOTA-SE A INCIPIENTE URBANIZAÇÃO DO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CRIANÇADA RUA 15 DE NOVEMBRO AINDA DE TERRA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
MORADOR RUA DAVID DOS SANTOS CARREIRA AINDA DESPROVIDA DE URBANIDADES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
TURMINHA AV. SÃO JORGE ENTÃO DE TERRA E SEU MODESTO CASARIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1974.
AMIGOS NO QUINTAL RUA TAMBAÚ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 1970.
GAROTAS RUA RUI BARBOSA SEM AS DEVIDAS MELHORIAS URBANAS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1974.
MOÇA COM CRIANÇA QUINTAL RUA 1º DE JUNHO E SEU ANTIGO CASARIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
COTIDIANO QUINTAL AV. SÃO PAULO COM VISTA PARA AS MORADIAS VIZINHAS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
MORADOR RUA DAVID DOS SANTOS CARREIRA AINDA DESPROVIDA DE URBANIDADES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
TURMINHA AV. SÃO JORGE ENTÃO DE TERRA E SEU MODESTO CASARIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1974.
AMIGOS NO QUINTAL RUA TAMBAÚ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 1970.
GAROTAS RUA RUI BARBOSA SEM AS DEVIDAS MELHORIAS URBANAS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1974.
MOÇA COM CRIANÇA QUINTAL RUA 1º DE JUNHO E SEU ANTIGO CASARIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
COTIDIANO QUINTAL AV. SÃO PAULO COM VISTA PARA AS MORADIAS VIZINHAS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ANTIGO ASPECTO DA RUA MARAJOARA CARENTE DE URBANIDADE BÁSICA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 1980.
MENINOS ENCONTRO DA RUA 1º DE MAIO COM RUA SANTO AMARO ONDE NOTA-SE O ANTIGO ASPECTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1981.
PAIS E FILHOS CRUZAMENTO DA AV. SÃO JORGE COM RUA 1º DE MAIO (ANTIGA RUA OPERÁRIA) E SUAS IMEDIAÇÕES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1988.
MENINOS ENCONTRO DA RUA 1º DE MAIO COM RUA SANTO AMARO ONDE NOTA-SE O ANTIGO ASPECTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1981.
PAIS E FILHOS CRUZAMENTO DA AV. SÃO JORGE COM RUA 1º DE MAIO (ANTIGA RUA OPERÁRIA) E SUAS IMEDIAÇÕES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1988.
TIME-MIRIM RUA SÃO JORGE EM PROCESSO DE URBANIZAÇÃO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1984.
MOLEQUES BRINCAM EM RUA DO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
Não sem muitas reivindicações dos seus moradores, seja através da Sociedade de Melhoramentos do Bairro Pae Cará ou iniciativa de outros cidadãos, carente de benfeitorias básicas, quase sempre desarticuladas das ações de urbanidade, recebeu alguns equipamentos públicos: Escolas, Posto de Saúde, Pronto-Socorro, Ambulatório, Delegacia, Centro Comunitário. Sujeitos às intempestivas mudanças de gestão dos Administradores Públicos, modificando sistematicamente sua destinação, a prejudicar o atendimento daquela população.
Outras atividades do setor público relacionadas a expedição de documentos e afins (Cartório Eleitoral - Zona 310, Fórum de Vicente de Carvalho, Cartório de Registro Civil/Anexo e Tabelionato) também instalaram-se no bairro.
LOGOTIPO DO GINÁSIO ESTADUAL 'PHILOMENA C. OLIVEIRA' - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CAPA CADERNETA ESCOLAR DO 'COLÉGIO ESTADUAL DE PAICARÁ' [ITAPEMA/SP] 1972.
CENTRO COMUNITÁRIO 'JOÃO PAULO II' VISTO DO ALTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
2º DISTRITO POLICIAL - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL/ANEXO E TABELIONATO DISTRITO VICENTE DE CARVALHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
EQUIPAMENTO PÚBLICO OUTRORA INSTALAÇÕES PRONTO-SOCORRO E POSTO DE SAÚDE - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CALÇADA DO ANTIGO PRONTO-SOCORRO E POSTO DE SAÚDE - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CENTRO COMUNITÁRIO 'JOÃO PAULO II' VISTO DO ALTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
2º DISTRITO POLICIAL - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL/ANEXO E TABELIONATO DISTRITO VICENTE DE CARVALHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
EQUIPAMENTO PÚBLICO OUTRORA INSTALAÇÕES PRONTO-SOCORRO E POSTO DE SAÚDE - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CALÇADA DO ANTIGO PRONTO-SOCORRO E POSTO DE SAÚDE - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
REUNIÃO DE MORADORES SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] DÉCADA DE 1970.
REUNIÃO SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 1970.
RUA GUILHERME BACKHEUSER - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
RUA HENCHI MATSUMOTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP.
RUA JOSÉ BUENO C. ASSIS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA NO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] SETEMBRO 2011.
PRAÇA DAS TORRES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
RUA HENCHI MATSUMOTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP.
RUA JOSÉ BUENO C. ASSIS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA NO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] SETEMBRO 2011.
PRAÇA DAS TORRES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
CASAS POPULARES COHAB - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
PRAÇA 1º DE JULHO (CASAS POPULARES) - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PRAÇA 1º DE JULHO (CASAS POPULARES) - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA TIMBIRAS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
RUA MARAJOARA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PRAÇA EDUARDO SANTOS CLÁUDIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
RUA EPITÁCIO PESSOA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA MARAJOARA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PRAÇA EDUARDO SANTOS CLÁUDIO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
RUA EPITÁCIO PESSOA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA SANTO AMARO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA BELA VISTA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2012.
RUA NOVA ESPERANÇA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPMEA/SP] 2013.
AV. LUIZ GAMA E SEU CANAL DE ÁGUAS PLUVIAIS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AVENIDA LUIZ GAMA CRUZAMENTO COM AV. OSWALDO CRUZ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA SILVIO FERNANDES LOPES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
TRECHO RUA SÃO JORGE - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AVENIDA SÃO JOÃO TRECHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
QUADRA ESPORTIVA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PRAÇA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP]2011.
No Bairro itapemense de Pae Cará acontecem as duas principais Feiras-livres do Distrito. Uma na Rua Tambaú, aos Sábados, entre 7:00 e 13:00 Horas. Outra na Av. Santos Dumont, aos Domingos, neste mesmo horário. Essa conhecida Feira do Domingo armava-se tradicionalmente na Rua Dona Joana de Menezes Faro (antiga Rua Oliveira, aberta por mutirão - 1958), onde em parte de sua extensão continua ocorrendo a popular "Feira do Rolo" (lugar de troca de objetos usados e antigos, venda variada de produtos alternativos, bugigangas).RUA BELA VISTA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2012.
RUA NOVA ESPERANÇA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPMEA/SP] 2013.
AV. LUIZ GAMA E SEU CANAL DE ÁGUAS PLUVIAIS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AVENIDA LUIZ GAMA CRUZAMENTO COM AV. OSWALDO CRUZ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
RUA SILVIO FERNANDES LOPES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
TRECHO RUA SÃO JORGE - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AVENIDA SÃO JOÃO TRECHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
QUADRA ESPORTIVA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PRAÇA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP]2011.
A mudança da Feira de Domingo, de certa maneira desarticulou o comércio agregado à Feira na Rua Joana de Menezes, como barracas de comidas típicas, barracas de carnes, peixes, aves, barracas de utensílios domésticos e vestuário. Esta transferência fez decair todo um comércio entorno da Feira dominical e da própria Rua, prejudicando a micro-economia local que tinha então a atividade aquecida nesse dia (bares, lanchonetes, padarias, mercados etc), quando a atual Avenida utilizada para a Feira de Domingo já possui alto comércio.
ASPECTO DA RUA DONA JOANA DE MENEZES FARO [ANTIGA RUA OLIVEIRA] - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1981.
TRECHO DA RUA JOANA DE MENEZES FARO AINDA SEM PAVIMENTAÇÃO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CRUZAMENTO RUA JOANA DE MENEZES FARO COM AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2014.
CRUZAMENTO RUA JOANA DE MENEZES FARO COM AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2014.
FEIRA-LIVRE DE DOMINGO NA RUA JOANA DE MENEZES FARO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
"FEIRA DO ROLO" RUA JOANA DE MENEZES FARO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
As vias públicas mais importantes são: Av. Santos Dumont (outrora percurso das Marias-fumaças, Bondes elétricos) e Av. Oswaldo Cruz, antes chamada Avenida "B" (pavimentação concluída em Setembro de 1980), que cortam paralelamente o Bairro Pae Cará. A primeira ligando o Distrito à Sede Balneária, bem como a outros bairros itapemenses. Já a segunda interligada as vias de entrada da cidade. Além do fluxo constante de veículos e pedestres, ambas mantêm ativo comércio ao longo dos seus trajetos.
AV. SANTOS DUMONT ANTIGO TRAJETO DA ESTRADA DE FERRO [SP-2066] - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 1980.
ANTIGO ASPECTO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
TRECHO INICIAL AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT TRECHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ENTARDECER AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
CONTINUAÇÃO AVENIDA SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT ESQUINA COM A RUA SILVIO FERNANDES LOPES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PERCURSO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
SEGMENTO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 2010.
TRAJETO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AV. SANTOS DUMONT TRAJETO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT SEGMENTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT PERCURSO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AV. OSWALDO CRUZ [JÁ CHAMADA AVENIDA "B"] - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. OSWALDO CRUZ TRECHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ANTIGO ASPECTO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
TRECHO INICIAL AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT TRECHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ENTARDECER AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
CONTINUAÇÃO AVENIDA SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT ESQUINA COM A RUA SILVIO FERNANDES LOPES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PERCURSO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
SEGMENTO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] ANOS DE 2010.
TRAJETO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AV. SANTOS DUMONT TRAJETO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT SEGMENTO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. SANTOS DUMONT PERCURSO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AV. OSWALDO CRUZ [JÁ CHAMADA AVENIDA "B"] - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. OSWALDO CRUZ TRECHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AVENIDA OSWALDO CRUZ [ANTIGA AVENIDA "B"] - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
AV. OSWALDO CRUZ PERCURSO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
AV. OSWALDO CRUZ PERCURSO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
TRECHO AVENIDA OSWALDO CRUZ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
Com a expansão do Pae Cará tornou-se este um dos maiores e populoso bairro de ITAPEMA/SP, sendo um dos seus mais antigos. Ao decorrer das décadas as famílias residentes aumentaram de tamanho, assim como outros continuaram achegando-se para morar aqui, muitos apoiados por parentes então fixados. Seja do Nordeste, interior de são Paulo, ou demais estados brasileiros, também atraídos pelas oportunidades de trabalho na cidade e região da Baixada Paulista, estabelecer comércio, em busca de realização pessoal.
Pelo Censo do IBGE, no ano de 2010, o bairro itapemense Pae Cará contava com 26. 054 moradores.
BAIRRO PAE CARÁ VISTO DO ALTO - ITAPEMA/SP.
VISTA DO CASARIO RUA TIMBIRAS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CRIANÇAS DIVERTEM-SE EM PRAÇA DO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ENTARDECER CASAS POPULARES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2008.
GAROTADA BRINCA NA RUA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1984.
MULHERES FRONTE RÚSTICO CHALÉ DE TAPAMENTO DE FORRÃO RUA 1º DE JUNHO - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1975.
COTIDIANO PONTO DE ÔNIBUS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ANOITECER BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2012.
VISTA DO CASARIO RUA TIMBIRAS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
CRIANÇAS DIVERTEM-SE EM PRAÇA DO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ENTARDECER CASAS POPULARES - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2008.
GAROTADA BRINCA NA RUA - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 1984.
COTIDIANO PONTO DE ÔNIBUS - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
ANOITECER BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2012.
O Bairro itapemense Pae Cará comporta vivo comércio, que se desenvolveu ao longo das vias principais e corredores de acesso (ruas, avenidas secundárias). Núcleos de comércio também formaram-se em várias localidades do bairro, mantidos pelas necessidades de consumo dos moradores das imediações. Outros pequenos comércios funcionam em inúmeras ruas essencialmente residenciais.
O grande comércio, a micro e pequena Empresa, o profissional liberal, a iniciativa particular dão vitalidade a atividade econômica no Bairro Pae Cará, gerando emprego e renda para o Distrito. Muitos prósperos negócios resultaram da permanência, do esforço pessoal e familiar daqueles que aqui chegaram ou cá nasceram, dando-lhes proeminência na sociedade local.
Bancos, escritórios diversos (contabilidade, advocacia, imobiliária), lojas variadas (eletro-domésticos, móveis, tecidos, vestuário, perfumaria), consultórios médicos (dentistas, veterinários, oftalmologia, radiologia, estética), farmácias, óticas, escolas particulares (idiomas, computação, profissionalizantes), auto-escolas, agências de turismo, academias de ginástica, salões de beleza, barbeiros, costureiras, lojas para animais, lotéricas, bancas de jornal, bazares (aviamentos, armarinhos, presentes), papelarias, postos de gasolina, serralherias, vidraçarias, marcenarias, assistência técnica de eletro-eletrônicos e refrigeração, mecânicas e concessionárias de veículos, bicicletarias, lojas de materiais para construção, casas de tintas, lojas de materiais elétricos e iluminação, supermercados, mercadinhos, casas de produtos nordestinos, quitandas, açougues, peixarias, avícolas, restaurantes, pizzarias, padarias, lanchonetes, sorveterias, docerias, carrinhos de comida (sanduiches, doces, salgados, churrasquinhos), bares, biroscas, constituem algumas das atividades comerciais instaladas no Pae Cará com capacidade para crescer muito mais.
O grande comércio, a micro e pequena Empresa, o profissional liberal, a iniciativa particular dão vitalidade a atividade econômica no Bairro Pae Cará, gerando emprego e renda para o Distrito. Muitos prósperos negócios resultaram da permanência, do esforço pessoal e familiar daqueles que aqui chegaram ou cá nasceram, dando-lhes proeminência na sociedade local.
Bancos, escritórios diversos (contabilidade, advocacia, imobiliária), lojas variadas (eletro-domésticos, móveis, tecidos, vestuário, perfumaria), consultórios médicos (dentistas, veterinários, oftalmologia, radiologia, estética), farmácias, óticas, escolas particulares (idiomas, computação, profissionalizantes), auto-escolas, agências de turismo, academias de ginástica, salões de beleza, barbeiros, costureiras, lojas para animais, lotéricas, bancas de jornal, bazares (aviamentos, armarinhos, presentes), papelarias, postos de gasolina, serralherias, vidraçarias, marcenarias, assistência técnica de eletro-eletrônicos e refrigeração, mecânicas e concessionárias de veículos, bicicletarias, lojas de materiais para construção, casas de tintas, lojas de materiais elétricos e iluminação, supermercados, mercadinhos, casas de produtos nordestinos, quitandas, açougues, peixarias, avícolas, restaurantes, pizzarias, padarias, lanchonetes, sorveterias, docerias, carrinhos de comida (sanduiches, doces, salgados, churrasquinhos), bares, biroscas, constituem algumas das atividades comerciais instaladas no Pae Cará com capacidade para crescer muito mais.
COMÉRCIO BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
COMÉRCIO TRAJETO AVENIDA OSWALDO CRUZ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
COMÉRCIO TRAJETO AVENIDA OSWALDO CRUZ - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2011.
COMÉRCIO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PRÉDIO COMERCIAL AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
COMÉRCIO TRECHO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP] 2002.
PRÉDIOS COMERCIAIS AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
COMÉRCIO AO LONGO DA AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
LOJAS COMERCIAIS AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
COMÉRCIO TRAJETO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
PRÉDIOS COMERCIAIS AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
COMÉRCIO AO LONGO DA AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
LOJAS COMERCIAIS AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
COMÉRCIO TRAJETO AV. SANTOS DUMONT - BAIRRO PAE CARÁ [ITAPEMA/SP].
Do precário bairro de outrora fez-se o Pae Cará valoroso, dado o empenho e determinação de sua gente. Por vezes esquecida, alijada de tamanha grandeza. Num bairro ainda desprovido de importantes e melhores equipamentos públicos, carecendo de planejamento das ações urbanas, como zeladoria, manutenção do pavimento das ruas, áreas de lazer e esportes. Cuidado maior no gasto do dinheiro investido na realização de obras e serviços, inclusive fiscalização dos trabalhos.
Evidentemente, poderia torná-lo mais acolhedor e próspero para ITAPEMA/SP. Não como imaginam muitos, um lugar de sonâmbulos numa "cidade-domitório".
Evidentemente, poderia torná-lo mais acolhedor e próspero para ITAPEMA/SP. Não como imaginam muitos, um lugar de sonâmbulos numa "cidade-domitório".
Urbain, veja esse projeto de 2005, do escritório "Brasil Arquitetura", para a restauração do Forte Itapema. Segundo o texto, o projeto foi desenvolvido após um pedido da própria prefeitura, porém foi engavetado por algum motivo, uma pena. A prefeitura deveria reaproveitar esse projeto já. É absurdo pensar que a maioria das pessoas que moram aqui sequer entraram no Forte, mesmo tão perto.
ResponderExcluirhttp://tede.mackenzie.com.br/tde_arquivos/2/TDE-2009-09-04T195105Z-712/Retido/Patricia%20Viceconti%20Nahas29%20v2.pdf
agradecemos a informação, vou verificar... de fato todos lamentamos a situação do Forte Itapema, já vi outros projetos e intenções mas falta maior empenho do poder público...
ExcluirGostaria de saber de um terreno nas casas popular do itapema da cohab.esta cheio de mato e mendingos e ta toda acabada ,e eu estou enteresada pois eu estou presisando muito .pois conheço a familia e fiquei sabendo que eles nao querem saber (sou sobrinha deles (dono)).gostaria de saber se tem como voces financia pra mim .(13)997964909 fala com jaqueline
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